Ser batuqueiro é ser guerreiro, porque tem alma de guerreiro. Ser batuqueiro é amar o vermelho. Lutar. Se esforçar sem esmorecer. Ser batuqueiro é ser homem solitário no conjunto dos 300 homens unidos pela paixão vermelha. Ser batuqueiro é a certeza de estremecer as pernas da contrariada. Ser batuqueiro é ser vermelho é ter paixão. Mas os guerreiros também choram a ausência de qualquer membro. Nesta sexta-feira, 09 de abril muitos foram às lágrimas ao tomar conhecimento do falecimento do batuqueiro Sergio Modesto, (foto) 65 anos, um dos nomes de destaque da Baixa do São José. O batuqueiro estava em Manaus desde 05 de abril, após sofrer traumatismo craniano, num acidente de trânsito. Modesto, gostava de tocar repique e surdo. Ele era assim mesmo ‘modesto’ como é humilde e determinado um batuqueiro do São José. Também era avô da rainha do folclore do boi contrário, Brena Dianá.
O presidente Telo Pinto, o coordenador harmonia Alessandro Cabral e o Apresentador Israel Paulan pediram um minuto de silêncio para homenagear o boêmio da baixa Sergio Modesto. Ele também integrava o grupo “Veteranos do Boi” e ainda participou dia 08 de março, do dia de ação voluntária em Parintins. (Texto e fotos: Hudson Lima/ Parintins)
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